Uma das principais causas da calvície são fatores genéticos, lembrando que essa é uma condição que pode se manifestar em qualquer idade. No entanto, quanto mais cedo for a sua manifestação, mais acentuado é o caso e mais difícil é lidar com suas consequências.
O transplante capilar se princípios que já são estudados desde a década de 50, nos quais um folículo capilar retirado de uma área doadora e aplicado em uma área calva vai se comportar como se estivesse em seu lugar de origem, ou seja, irá criar raízes e crescer.
Dessa forma, a ideia é bastante simples: retirar os cabelos de uma área que não foi afetada pela queda de cabelos, já que seus folículos não apresentam predisposição à queda. Assim, os fios voltam a crescer naturalmente.
Quando o transplante capilar é indicado?
Esse tipo de procedimento pode ser realizado em qualquer pessoa que esteja apresentando um quadro de alopecia androgenética e que deseje recuperar os cabelos na área de calvície. Mas só se você realmente estiver calvo, se o problema for apenas alguma falha pequena em alguma região.
Porém, é sempre muito importante que um profissional possa analisar cada caso de forma individualizada, a fim de determinar o estágio da calvície e a melhor forma de proceder com o transplante.
Isso porque alguns especialistas só indicam a realização do procedimento depois que o problema já está estabilizado.
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Como funciona o transplante capilar
Existem duas técnicas que podem ser utilizadas para a realização do transplante capilar. A mais conhecida e mais simples se chama FUT, que é a sigla em inglês para transplante da unidade folicular.
Além disso, existe a técnica que se chama FUE, que é a sigla em inglês para extração das unidades foliculares, lembrando que essa não deixa a cicatriz linear como a anterior.
A técnica FUT, que é a mais convencional, realiza a remoção de uma faixa de cabelo na parte de traz da nuca. Essa faixa é levada a um microscópio de alta resolução e dividida em fatias muito finas de 1mm, que se chama slivers.
Então, essas pequenas fatias são separadas em unidades foliculares com 1, 2 ou 3 fios.
Na técnica FUE, o cirurgião realiza a remoção da unidade folicular diretamente do couro cabeludo, que posteriormente são levadas ao microscópio para serem lapidadas.
a diferença entre os procedimentos está somente no modo como as unidades foliculares são obtidas. Depois disso, ambos processos realizam o transplante por meio de pequenas incisões no couro cabeludo.
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